Maria Padilha e Malandro: Quem são, Histórias, Ponto Cantado, Significados de Sonhos e Terreiros

Maria Padilha e Malandro: Quem são, Histórias, Ponto Cantado, Significados de Sonhos e Terreiros

“Naquela ventania, ô Ganga
Que sopra ao pé da serra
Vejo Maria Padilha, ô Ganga
Que vem girar na terra.”

O malandro é uma entidade poderosa dos terreiros de canjira, baixando em diversos ramos e linhas das macumbas brasileiras, Zé Pelintra é o mais famoso malandro.

Zé Pelintra é a figura icônica do malandro nos terreiros do Brasil. Vermelho e branco e gravata e terno são as cores e as vestes do malandro encantado, com referências ao icônico Rio de Janeiro da década de 1930, território por excelência do “malandro histórico”.

O fato é que o malandro batuqueiro e a dama da noite incomodam de todas as formas, pois é na supravivência que o malandro divino e a dona das tabernas e encruzilhadas atuam, ou seja, são capazes de driblar a condição de exclusão, deixar de ser apenas reativos ao outro e ir além, afirmando a vida como uma política de construção de conexões entre ser e mundo, humano e natureza, corporeidade e espiritualidade, ancestralidade e futuro, temporalidade e permanência.

Maria Padilha do Cabaré: Esposa de Zé Pilintra e Dama da Malandragem

Maria Padilha do Cabaré é uma mulher bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, faceira, astuta, audaciosa, mas também tem vidência.

É certeira e sempre tem algum conselho para as pessoas, principalmente para aquelas que sofrem de amor.

Sua força também é usada para desmanchar feitiços, pedir proteção, curar doenças e zelar pelas coisas do coração e do dinheiro.

É muito temida por sua frieza e seu implacável poder na questão de demandas. De acordo com uma lenda, Maria Padilha Rainha do Cabaré foi espanhola e rainha, dona de castelo, e adorava bacalhau, queijos e vinhos.

Claro que, hoje, devido à sua evolução, aceita oferendas comuns. Mas ela é muito fina, sabe o que é bom, gosta de joias, de belas roupas feitas de bons tecidos e adora saias com muitos babados e leque.

Esta senhora gosta de ser bem cuidada, principalmente pelos seus aparelhos mediúnicos, joga cartas, sabe ser amiga de seus cavalos e sabe o que diz – vem à terra a trabalho e não a passeio.

Como toda Padilha, gosta de champanhe, licor de aniz, martini, campari e mel. Seus ebôs (nas religiões que os fazem) são pata preta, pomba preta e cabra preta.

Fuma cigarros e cigarrilhas de boa qualidade. Recebe suas oferendas, seus presentes e seus despachos em encruzilhadas em forma de “T” ou de “X”, de preferência perto de cabarés (irá de acordo com o pedido da entidade).

Adora cosméticos e espelhos. As rosas a serem oferecidas a esta pomba gira devem ser vermelhas (nunca botões) em número ímpar, cravos e palmas vermelhas.

Seus símbolos são pássaro, tridente, lua, sol, chave e coração. As velas podem ser pretas e vermelhas, todas vermelhas e, em certos casos, pretas e brancas ou, ainda, todas brancas (dependerá do trabalho a ser realizado; a entidade dirá qual cor a usar).

Uma história diz que, quando encarnada, ela foi dona de um cabaré espanhol muito luxuoso e famoso, responsável por torna-la uma mulher marcante na sociedade da época.

Ela tinha um dom que lhe acompanhava desde menina: o dom das cartas – o misterioso futuro no qual ela o adivinhava; este dom veio de seus antepassados espanhóis.

Amou apenas uma vez e, por ter sofrido por esse amor, nunca mais amou ninguém. Foi uma mulher bem sucedida e se tornou muito rica.

O sofrimento por esse amor foi o que a fez suicidar-se: ela amava um de seus empregados, que era garçom em seu bordel, mas ele era apaixonado por uma das meninas que trabalhavam lá.

Um dia os dois amantes fugiram; Maria Padilha Rainha do Cabaré sofreu muito e, não aguentando a solidão, matou-se ao se atirar de um penhasco.

Foi assim que ela foi parar no Umbral. Ela tem 7 amores – seus maridos são o Exu Rei das Sete Liras, Exu Lúcifer, Zé Pilintra, Zé Malandro, Zé do Catimbó e outros da falange da malandragem.

Maria Padilha Rainha do Cabaré é a grande dama da malandragem, tanto que em suas festas os Malandros são presença marcante.

Maria Padilha Rainha do Cabaré gosta de luxo, dos homens, de dinheiro, da boa vida, dos jogos de azar, de baile e de música.

É uma grande bailarina, cujos movimentos podem incluir passos das ciganas em alguns momentos, mexendo sensualmente seus braços, como quem desfruta plenamente de seduzir com o corpo em movimento.

Seu porte é altivo, orgulhoso, majestoso; possui características das mulheres que não tem medo de nada. Rainha do Cabaré também é um dos títulos dado à falange de Maria Padilha.

Outros títulos são Rainha da Lira, Rainha do Candomblé, Rainha da Malandragem, Rainha dos Infernos, Rainha das Marias, Rainha das Facas, Mulher de Lucífer, Rainha dos Ciganos etc.

“Uma mulher que nasceu em um dia qualquer, que se criou sozinha e se tornou Rainha pela sua própria força, teve vários homens em sua cama, mas amou um só.”

Zé Pilintra Falando Sobre a História de Maria Padilha

Neste vídeo, Zé Pilintra fala sobre as histórias que são contadas sobre Maria Padilha e diz quem ela é na visão dele.

Esse vídeo foi gravado na Casa de Zé Pilintra em Tramandaí / Rio Grande do Sul (www.facebook.com/conversandocomzepilintra).

Ponto Cantado de Malandro e Maria Padilha

O vídeo abaixo foi postado pelo canal Umbandaonline da Cris e apresenta um ponto cantado da relação entre malandro e Maria Padilha.

Quem é Zé Pilintra?

Zé Pilintra é considerado o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas, embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma espécie de transcrição arquetípica do “malandro”.

Zé Pelintra ou Zé Pilintra é uma falange de entidades de luz originária da crença sincrética denominada Catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil.

O Zé Pelintra também é comumente “incorporado” em terreiros de Umbanda, tendo seu culto difundido em todo o Brasil.

O Zé Pelintra é uma das mais importantes entidades de cultos afro-brasileiros, especialmente entre os umbandistas.

No seu modo de vestir, divergem-se algumas formas do típico Zé Pelintra: na mais comum, é representado trajando terno completo de linho S-120, na cor branca, sapatos bicolor, gravata grená ou vermelha e chapéu panamá de fita vermelha ou preta.

Apesar de ter importância religiosa tanto para os praticantes de Catimbó quanto de Umbanda, Zé Pelintra é entidade originária do primeiro.

Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas, de negócios ou financeiras e é reputado como um obreiro da caridade e da feitura de obras boas.

Na Umbanda, Zé Pelintra é um guia pertencente à linha do Povo da Malandragem. Majoritariamente os seguidores de Zé Pelintra concentram-se nos ambientes urbanos de Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles também podem ser encontrados no Nordeste do Brasil, entre os “catimbozeiros”, e nas áreas rurais de praticamente todo o país.

Zé Pelintra, tanto na Umbanda, como no Catimbó, é tido como protetor das classes menos favorecidas em geral, tendo ganhado o apelido de “Advogado dos Pobres”, pela patronagem espiritual e material que exerce.

Há quem afirme que, originalmente, Seu Zé é um mestre do culto do catimbó nordestino que acabou se manifestando em outras vertentes das encantarias.

Veja:  Maria Padilha e Maria Mulambo: Histórias, Imagem, a Diferença Entre Elas, Ritual, Mensagem e Falanges

Quando baixa como entidade do catimbó nos terreiros nordestinos, Zé Pelintra é, portanto, um mestre.

Homenagens à Zé Pilintra:

O músico e compositor Itamar Assumpção escreveu uma canção sobre Zé Pelintra em 1988, em parceria com Waly Salomão, intitulada “Zé Pilintra”.

Em 2005, foi homenageado no samba-enredo da escola de samba Unidos de Cosmos, no refrão que diz “o meu tambor vai ecoar, boa noite, Zé Pelintra, tenho fé, vou lhe exaltar”.

No carnaval de 2016, Zé Pelintra deixou os terreiros de macumba e ganhou a Marquês de Sapucaí, avenida onde as escolas de samba do Rio de Janeiro desfilam durante o Carnaval.

Em 2022, o vereador carioca Átila Alexandre Nunes Pereira criou um projeto de lei para que o dia 7 de julho seja comemorado como o Dia de Zé Pelintra.

“Na Rua da Amargura
Onde Seu Zé Pelintra morava
Ele chorava por uma mulher
Chorava por uma mulher que não lhe amava.”

“Ô Zé, quando vem de Alagoas
Toma cuidado com o balanço na canoa
Ô Zé, faça tudo que quiser
Só não maltrata o coração dessa mulher.”

História de Zé Pilintra

Essa história de Zé Pilintra conta, com detalhes, como foi a jornada encarnatória desta entidade, do seu nascimento até se tornar um Zé Pilintra.

Jose Emerenciano nasceu em Pernambuco. Filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida.

Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou pouco, pois não tinha paciência para isso.

Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares.

Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época.

Em pouco tempo, passou a viver do dinheiro arrecadado por suas “meninas” que, apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos.

Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia.

E que defesa! Era impiedoso com quem ousasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência.

Bebia muito, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E, em diversas ocasiões, suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas.

Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério.

Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente.

Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro!

Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém.

Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é?

Julgava-se, então, o homem perfeito para a bela Amparo. Começou, então, a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar.

Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor.

Aos poucos, a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento.

Outros duvidavam, Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem.

O pior tinha que acontecer, cedo ou tarde. O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida.

Disposto a defender a honra da esposa, marcou um encontro com o rival. Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: – É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo… – E mostrava seu punhal para quem quisesse ver.

Na noite marcada, vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente.

Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo, ouviu um grito atrás de si: – Safado! –

Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo.

Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra.

Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura.

Não perdeu, porém, a picardia dos tempos de José Emerenciano. Saravá Seu Zé Pelintra!

O que Significa Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha?

Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha pode ter várias interpretações. Confira, à seguir, alguns significados:

  • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha diz que você precisa ser mais direto sobre seus sentimentos, intenções ou objetivos. Você pode estar tentando se separar de alguém por quem se sinta atraído, mas não pode estar com ele. Você será um anfitrião e seu bom gosto será notado em tudo o que fizer ou organizar. Muitos serão considerados seus amigos, mas poucos serão escolhidos por você. Um amigo o ajudará a resolver um problema que você não consegue resolver sozinho. Você está caminhando para frente de maneira constante.
  • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha indica que uma pessoa idosa exigirá sua ajuda, não hesite e a ofereça imediatamente, Você precisa pensar bem e considerar todas as suas opções. Você adora saber de tudo e sempre quer aprender coisas novas. Você precisa ser mais direto sobre seus sentimentos, intenções ou objetivos. Você convencerá a todos assim que abrir sua boca. Você passará mais tempo em casa com a família do que com os amigos. Os pais ou figuras importantes reconhecerão seu potencial e você receberá o apoio deles. Agora é o momento de agir, não hesite, mas aja sem que ninguém saiba sobre seus assuntos. Você saberá como lidar com a situação com o estilo que o caracteriza.
  • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha simboliza que você não está reconhecendo suas respectivas características. Você fará determinações sobre o futuro e as cumprirá. Você será particularmente sensível e afetivo com as pessoas que você ama. Ver seu povo feliz será suficiente para que você seja feliz. Estranhos ataques que afetaram você miraculosamente desaparecerão de seu corpo. Você está indeciso sobre algum assunto. Tudo será mais simples do que parece a partir daqui. Nada é eterno e as coisas estão sempre em perpétua mudança.
  • Sonhar com Zé Pilintra e Maria Padilha diz que você está precisando de amor, afeto e nutrição emocional. Desentendimentos familiares serão resolvidos, agora haverá paz em casa. Você pode estar lidando com muitos golpes duros em sua vida. Em breve, surgirá uma nova oportunidade que poderá mudar tudo. Sua família é importante para você e em sua tomada de decisão. Você terá um bom resultado com as questões relacionadas às despesas. Você está caminhando para frente de maneira constante. Se você está pensando em ter um filho, talvez seja o momento.
Veja:  Feitiço de Maria Padilha para Esquecer uma Pessoa e Encontrar um Novo Amor

Quer saber mais sobre qual pode ser o significado de sonhar com Zé Pilintra? Para religiosos cristãos, um sonho com uma entidade africana pode assustar e, por conta da visão que muitos possuem desses seres, talvez sonhar com Zé Pilintra possa significar más energias, ou espíritos, querendo lhe prejudicar.

Mas se você sonhou com um Zé Pilintra, não tenha medo. Embora não seja um Exu, é comum que Zé Pilintra apareça em giras de esquerda, por isso sua presença em sonho como Exu Zé Pilintra pode também alertar para que você se proteja um pouco.

Sonhar com Zé Pilintra rindo, no geral, simboliza proteção e tempos de tranquilidade vindo em sua vida, consequência de boas sementes que você plantou.

Sonhar com Zé Pilintra dançando possui significados distintos em diferentes setores da sua vida, mas, no geral, é sinal de que sua vida dará tantas voltas quanto os passos de malandro do senhor Zé, mas num sentindo muito positivo.

Se no sonho você fala com ou vê um Zé Pilintra, isso costuma estar ligado com o modo como você encara a vida agora.

Se sonhou com o senhor Zé Pilintra indo atrás de você, significa que está evitando enfrentar os seus sentimentos.

Agora, ficou curioso(a) em conhecer o significado por trás de sonhar com Maria Padilha? Maria Padilha é uma das mais conhecidas pombas giras, além de ser uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé.

Entre as pombas giras mais famosas, certamente está ela, a Maria Padilha. Seu nome quer dizer “Rainha do Fogo” e reza a lenda que Maria Padilha teve 7 maridos, desse modo, claramente, se em seus sonhos aparece a Maria Padilha, a coisa gira em volta da sua vida amorosa.

Sonhar com Maria Padilha indica que existe um novo amor para você. Sonhar que conversa com Maria Padilha pode ter significados diversos, dependendo do que ela falou para você, mas, geralmente, a presença da pomba gira Maria Padilha em sonho costuma simbolizar boas notícias em sua vida afetiva e em seus projetos, já que ela costuma ser um símbolo de paixão, que não apenas se dirige ao relacionamento, mas em todos os setores de sua vida.

Sonhar com Maria Padilha dançando quer dizer que está chegando uma nova etapa da sua vida onde irá prevalecer seu autoconhecimento e seu poder pessoal, que estará em alta.

Sonhar com Maria Padilha rindo ou gargalhando significa que você tem tudo que precisa para tomar controle de sua vida e alcançar aquilo que deseja.

Sonhar com Maria Padilha pode ser estranho e confuso à primeira vista, principalmente se você não é uma pessoa devota ou, até mesmo, não acredita nesses tipos de entidades.

No entanto, sonhar com Maria Padilha, de forma geral, pode significar muitas coisas diferentes e não é motivo para pânico ou confusão, além disso a interpretação irá depender da forma como a entidade apareceu no seu sonho.

Se, no seu sonho, a Maria Padilha apareceu na forma de uma imagem, então isso quer dizer que você está direcionando muitas energias negativas para as outras pessoas.

Sonhar com imagem de Zé Pilintra mostra que você está pegando o jeito de alguma situação ou de alguma tarefa.

Sonhar com Zé Pelintra falando sobre questões financeiras indica que você está alcançando prosperidade e deve persistir em seu propósito, para finalmente atingir seus objetivos.

Sonhar com Exu Zé Pilintra mostra a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre como aproveitar a vida e não perder tempo em sua existência.

Sonhos com Zé Pilintra mostram que a vida é breve e deve ser aproveitada com as pessoas que você ama e com atitudes que mostrem retidão e caráter perante as adversidades da vida.

Sonhar com Zé Pilintra significa que grandes oportunidades te esperam.

Maria Padilha e Malandro nos Terreiros

Maria Padilha se manifesta nos terreiros de umbanda e candomblé como uma pomba gira, dividindo espaço com outras entidades, incluindo o Malandro, uma entidade muito próxima do contexto sociocultural dos morros e favelas.

Algumas pessoas tem medo dessas entidades, o que, na verdade, é uma estranheza repulsiva, que parte do racismo de base colonial.

Maria Padilha e Malandro incomodam de todas as formas por passarem uma imagem de pessoas vadias, mas, na verdade, o que essas duas entidades tem como suas características maiores é a adaptação às mudanças para preservar sua existência.

Maria Padilha, e qualquer outra pomba gira, e Malandro são muito cultuados juntos através de imagens, acessórios e pontos cantados.

Ambos são entidades empoderadas da umbanda que, apesar de serem relacionados à um comportamento desregrado, trabalham espiritualmente dentro das leis da religião.

Maria Padilha, inclusive, tem grande associação ao mundo das bruxas e mulheres feiticeiras. É figurada, em sua representação imagética, com um largo sorriso, que parece anunciar sua gargalhada característica.

Não apenas a risada, mas também as mãos na cintura figura outro gesto comum às incorporações de Maria Padilha.

O Malandro carrega em seu corpo uma movimentação que transita entre a perda e recuperação de eixo, deslizando entre a figura do sambista e outras vezes, do capoeirista.

Os malandros cortejam as pombas giras pegando na sua mão e dando um leve beijo.

Zé Pilintra e Maria Padilha

Zé Pilintra é uma entidade que gera reflexões e leva até à debates políticos, como a exclusão social no Brasil, por representar um indivíduo marginalizado, que frequenta favelas e leva uma vida desregrada.

Maria Padilha também gera medo, estranheza, repulsão, revelando um racismo que existe em nossa sociedade desde o Brasil Colônia.

Maria Padilha, a bonita e feminina pomba gira, em vida sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela e, desencarnada, fez fama no mundo todo até chegar aos terreiros de todo o Brasil, tanto de umbanda quanto de candomblé.

Ambos não são apenas um espírito, são uma falange de entidades de luz. São comumente “incorporados” em terreiros de Umbanda e Candomblé, tendo seus cultos difundidos em todo o Brasil.

Livro Recomendado:

Banhos, Defumações, Encantamentos, Feitiços, Magias, Oferendas, Rituais e Simpatias de Maria Padilha
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Livros de Maria Padilha:

Élida Alexandre

Cartomante, taróloga, terapeuta holística e empreendedora de livros de auto ajuda espiritual, religião e esoterismo.

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